
Querido prepúcio, estou à beira do precipício. Hoje eu movi as peças do xadrez descaradamente. Será que vencerei em meu próprio jogo? Prefiro imaginar que envio devagar os soldados para o campo de batalha certo. No fundo, todos os peões ostentam suas cabeças de rei. A vida é um tablado preto e branco: bispo para caveleiro na casa 8. Eu tenho uma arma apontada para minha cabeça. Ela tem mamilos rosados e uma buceta cheirosa, mas não deixa eu chupar seu cu. Eu queria gozar na boca dela, mas ela é pura demais, nunca fez isso, tem nojo. Será que conseguirei ultrapassar isso e ser feliz para sempre? Um dia eu o farei. O mais provável é que ela vomite o conteúdo do seu estômago real. Ou quem sabe ela se renda e descubra que a sabedoria está justamente em sublimar o gosto.
Ouvi dizer que é só deixar a língua não encostar de fato naquela gosma ácida que é nossa própria porra. Sei lá, tem um broder que diz que as putas dos filmes pornô simulam aquela vontade incontrolável de sorver cada gota e ainda esfregar tudo na língua, na cara com gosto mesmo.
Mas por enquanto me satisfaz a idéia de que ela poderia estender a mão delicadamente, sem que eu percebesse e ao me dar o abraço pós espasmo, cuspisse de vez tudo o que eu gozei. Quando minha boca se aproxima da boca dela, hum, o gosto é humano, bestial, mistura de doce e salgado. Meu amor agridoce no clitóris oculto, chup chup, sobe pelo sobrecu, passando pelo canal vaginal, pelo buraquinho do mijo, até o monto nervoso que ela esfrega freneticamente em mim quando está perto de gozar, bem rápido, pra depois gemer baixinho com a boca entreaberta, a buceta pulsando.
meu querido prepúcio, eu não esqueço, estamos em guerra. e o que vale é a porra, amigo. a coragem de botar tudo pra fora. sem esquecer, sem esquecer, meu velho: cacofonia é bom.
Al Nite Lang e Mídia Matarás